Olá! Hoje busquei nas profundezas da memória outro livro que marcou muito minha adolescência. Só que eu não me recordo muito bem quando foi que li Crescer é perigoso, de Márcia Kupstas.
Me lembro apenas de que o descobri ao acaso, enquanto mofava no serviço do meu pai. Ficava lá horas e horas, pois na época não tínhamos empregada e nem alguém que pudesse "tomar conta" lá em casa. E assim, em uma entediante tarde ensolarada descobri esse livro e o devorei.
Crescer é perigoso é em forma de um diário, o que aproxima muito o personagem com o leitor. Conta as presepadas, medos, angústias e dúvidas de um adolescente nerds, considerado fora dos padrões de beleza e que tinha um amor platônico - identificação a primeira vista (não sei por que, hein?).
Durante muito tempo dei os nomes de alguns personagens aos meus brinquedos. Por exemplo: quando algum objeto (sim, eu brincava com objetos nada a ver) me parecia ser um "macho alfa", recebia o nome de Adalberto. Acho que é um dos melhores livros juvenis que já li.
O livro que li não tinha capa, só fui matar a curiosidade depois que insisti para que minha mãe comprasse um exemplar só pra mim.
Ei! Na época não se chamava nerd, e sim CDF (estamos velhas *8X)
ResponderExcluirÉ estranho as pessoas procurarem esse tipo de livro fora da escola enquanto que eles passam Eça de Queirós pra alunos de 13/14 anos lerem.
Não que Eça de Queirós seja ruim, mas é difícil sua literatura "dizer algo" pra pessoas dessa faixa etária.
Melhor seria, pelo menos, alternarem esse tipo de literatura com os clássicos, além de contextualizá-los melhor pra garotada ter mais interesse.
Ah, é! Bem lembrado, sua CDF! :P
ResponderExcluirOlá Parabéns pelo blog e pelo texto. Adoro literatura e blogs, gostei da idéia de ter acesso a um, através do outro.
ResponderExcluirAcesse também:
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