Inaugurando mais uma tag, talvez a mais desimportante. Deve ser influência dessa Lua, que nem sempre está visível no céu, nem sempre tão inteira, mas sempre misteriosa e dona de uma luz suave e ao mesmo tempo brilhante. Às vezes fico a me perguntar porque nosso satélite inspira tantas histórias, tantos poemas...
Nunca namorei admirando a poesia do luar ou recebi uma declaração sob o feitiço dos raios prateados. Talvez a Lua nos dê uma saudade da felicidade que não vivemos ou, talvez, sua luz nos faz abrir para a consciência de que estamos muito longe dela ou de algo perdido há muito, muito tempo..
E morreu a poesia,
A ilusão, toda a fantasia
Agora resta-nos somente
a realidade:
crua, nua, fria.
...
O que sinto?
Somente o peso das horas sobre meus ombros,
a vida que passa arrastada sem utilidade.
E assim vivo num estado insone,
sentindo o hálito quente do tédio,
o gosto de vômito do vazio,
a febre e a dor de cabeça da consciência.
...
Gosto dos aforismos, tão curtos como os momentos felizes, próximos demais da realidade.
Post inútil. Tira essa tag aí, "besteiras da madrugada" (preguiça de mexer no blogger).
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