domingo, 6 de maio de 2012

Besteiras da madrugada

Inaugurando mais uma tag, talvez a mais desimportante. Deve ser influência dessa Lua, que nem sempre está visível no céu, nem sempre tão inteira, mas sempre misteriosa e dona de uma luz suave e ao mesmo tempo brilhante. Às vezes fico a me perguntar porque nosso satélite inspira tantas histórias, tantos poemas...
Nunca namorei admirando a poesia do luar ou recebi uma declaração sob o feitiço dos raios prateados. Talvez a Lua nos dê uma saudade da felicidade que não vivemos ou, talvez, sua luz nos faz abrir para a consciência de que estamos muito longe dela ou de algo perdido há muito, muito tempo..


E morreu a poesia,
A ilusão, toda a fantasia
Agora resta-nos somente
a realidade:
crua, nua, fria.
...

O que sinto?
Somente o peso das horas sobre meus ombros,
a vida que passa arrastada sem utilidade.
E assim vivo num estado insone,
sentindo o hálito quente do tédio,
o gosto de vômito do vazio,
a febre e a dor de cabeça da consciência.
...

Gosto dos aforismos, tão curtos como os momentos felizes, próximos demais da realidade.

Um comentário:

  1. Post inútil. Tira essa tag aí, "besteiras da madrugada" (preguiça de mexer no blogger).

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