Quem procura acha! E foi dessa maneira que encontrei uma versão em filme de “A invenção de Morel”! É uma produção italiana, dirigida por Emidio Grego e filmada em 1974.
E vou te contar:
não é porque eu imaginei uma ilha com praias semelhantes às de Florianópolis enquanto o filme mostrava uma praia extremamente rochosa do Mediterrâneo;
- não é porque achei engraçado como, em 1974, uma máquina ultratecnológica ocuparia, no imaginário da época, uma sala inteira com dimensões gigantes para os dias atuais;
- não é porque achei que a atriz que fez Faustine ficou muito diferente da descrita no livro;
- não é porque achei os atores coadjuvantes muito mal dirigidos , atuando artificialmente.
Tudo isso seria compreensível, ou até mesmo irrelevante, se o diretor não tivesse escolhido contar a história em terceira pessoa.
O livro é narrado em forma de diário e creio que o diretor quis evitar o excesso de voz em “off” e um quê da linguagem literária, mas, já que fez essa opção, ele deveria ter buscado recursos audiovisuais mais eficazes para explicar toda a história.
Muitas reflexões que nos fazem compreender diversos aspectos do protagonista e da riqueza da história simplesmente passaram em branco no filme.
O final ficou bastante ridículo e creio que quem não leu o livro antes não entendeu absolutamente nada!
Se, mesmo assim, alguém ainda tiver interesse em assistir ao filme, segue abaixo:
Ah! No livro ele não detalha muito bem essa ilha, mas não me veio à cabeça algo muito rochoso não também. Quanto às máquinas, entendi na leitura que eram bem grandes sim, viu :x
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