Mesmo não sendo a forma mais confortável de leitura, há anos me acostumei a ler livros e artigos pelo computador. A gratuidade (até então) de todos os livros que li foi, obviamente, o maior estímulo a esse novo hábito.
Por outro lado havia seus incômodos: a falta de "mobilidade", já que eu não poderia colocar o PC ou até mesmo o notebook discretamente na bolsa pra ler despretensiosamente no ônibus ou numa sala de espera, a luminosidade da tela - desde o monitor CRT ao LCD -, a impossibilidade de fazer anotações e grifos em arquivos pdf, e excesso de estímulos/falta de concentração com a internet tão à mão quando uso o computador.
Mas, como o ser humano é um ser adaptável e com a minha descoberta do software Foxit, que me permitiu "rabiscar" os arquivos com extensão PDF, fiquei mais conformada com esse tipo de leitura.
Mesmo assim, nada que substitua o bom e velho livro.
Enfim...
Esses dias na urgência de ler um livro acadêmico que só chegaria em mãos em no mínimo 6 semanas (teria que importá-lo), acabei comprando meu primeiro livro virtual.
O procedimento foi simples: bastou pagar e em segundos estava no meu e-mail. Alívio por não ter que esperar dias, ou, no caso, meses!
Mas eis que no desespero pra obter o livro não dei importância ao seguinte "detalhe": ele veio com DRM (Digital Rights Management). Ou seja, ele é "protegido".
Pelo site eBooks.com esse livro veio com restrição de 20 páginas para impressão POR MÊS, limitação do recurso copiar - me permitindo fazer isso CINCO VEZES POR MÊS - e não permite que eu abra o arquivo em qualquer computador.
Quer dizer, paguei a média de preço de um livro físico (R$ 48,00) e agora não posso fazer uso dele quando e onde eu quiser!
Isso porque nem todos os livros de lá e da Livraria Cultura, inclusive, fazem essas "concessões" mensais!
Concordo que o autor e todos profissionais envolvidos na produção do livro digital mereçam ser reconhecidos e remunerados por seus trabalhos, mas essas restrições são absurdas!
Tentei, conformada, imprimir 20 páginas pra ler durante uma viagem e simplesmente fui proibida de abrir na lan house!
Fora que por não poder abrir no Foxit - o formato .acsm é executado apenas no Adobe Digital Editions - não pude fazer uso do costumeiros recursos de grifar e fazer anotações no texto, que deixam a leitura muito mais "palpável".
Muito menos pude colar trechos do livro para citá-los no texto que iria produzir.
A discussão sobre a proteção dos e-books é complexa e pode ser brevemente vislumbrada nesse post e nos seus comentários no site da Editora Plus - muito bom, por sinal.
Com a raiva e a necessidade de uso integral do material já adquirido, vasculhei a internet e, claro, descobri um desbloqueador de DRM no site Ebook-Converter.
Assim, pude fazer uso, à minha maneira, desse livro, que agora é um simples PDF.
Se eu compraria novamente um e-book?
Em último caso, sim, já que agora tenho a opção de desbloqueá-lo (veja que em nenhum momento é para fazer alguma atividade "ilícita"), mas ainda considero injusta a forma de controle à "pirataria" de livros digitais.
* Como curiosidade: uma forma alternativa de uma editora de livros digitais lidar com a possível reprodução ilegal de suas publicações sem limitar o consumidor nesse link
Nossa amyga que coisa mais frustante... pois é terrível o que você passou!!! Eu tb sou muito mais fã de livros físicos!!! e tb não gosto de pirataria, mas as vezes eles colocam tantos empecilhos nos arquivos que a pirataria acaba sendo a única alternativa... hihihi... Nossa demorey mas Xegay hein?! tava com saudades de fazer essas visitinhas!!! Agora que tá tudo entrando nos eixos pra mim vou ser mais presente aqui... Adoro ler postagens assim!!! Ahhh quero te convidar pra dar uma passadinha no meu blog tb, tem muita coisa nova lá e eu acabei de colocar uma postagem, além dos sorteios que estão rolando!!! te espero lá viu?! É sempre bom ter sua vizinha e lyndo ver com comentério seu por lá!!!
ResponderExcluirBeijoooooooooooo da Mih!
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