quarta-feira, 22 de maio de 2013

Taras Bulba

Até então, só tive contato com a cultura (mais precisamente a literatura) russa através da escritora Wera Krijanowskaia, mais conhecida por quem é espírita ou pegou algum livro dela ao acaso.

Ontem, no tédio da madrugada me forcei a ler alguma coisa, nem que fosse pelo computador, para aliviar um pouco a mente, distrair a ansiedade, melhorar minha concentração e porque o blog andava muito parado, e depois de tentar iniciar outros dois livros, acabei me fixando em Taras Bulba, de Nicolai Gógol.
Então, digamos, que este é o primeiro escritor russo famoso mundialmente que eu tenho o prazer de conhecer.

Através desse exemplar pego da Biblioteca do Exilado há algum tempo, pude também conhecer um pouquinho da história de Gógol. É muito triste, ele sofria de depressão e acabou (se) suicidando.


Pelo que eu pude captar, Gógol escrevia histórias exaltando o próprio povo, os eslavos. Escrevia histórias sobre e da cultura local, costumes etc.
Taras Bulba tem uma linguagem bem fluida e é uma história curta: possui apenas 71 páginas. Quando você percebe, acabou.
Resumindo bem porcamente, esse livro fala sobre Taras Bulba - considerado um cossaco exemplar e corajoso, que leva seus dois filhos (Ostap e Andrei) para uma cidade distante, para conhecer como deve ser a vida de um verdadeiro e bravo cossaco.

Minhas impressões sobre essa leitura: Não foi novidade pra mim, de certa forma, pois a Wera também (em algumas obras, como, por exemplo, Na Fronteira e outras) traz esse aspecto da cultura eslava sob o viés patriótico, digamos assim. Ambos os autores descrevem com riqueza de detalhes a natureza do povo russo. Mas esta história específica de Taras Bulba eu não conhecia ainda, e apesar d'eu achar que os cossacos eram muito impetuosos (pra não dizer ansiosos e desorganizados), sinto uma certa simpatia pela ideia de "não vamos vender nosso país e nossa honra aos estrangeiros".

Parece que o povo brasileiro poderia aprender um pouco (ou muito) com o desenrolar da história russa, é bem interessante. Eu vejo que estamos seguindo, infelizmente, o mesmo caminho dos russos, no que tange à aculturação da nossa história.

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