domingo, 26 de dezembro de 2010

A origem da mitologia?

Quem é que gostava das aulas de História Geral na escola? Eu achava interessante. Bem menos chato que história do Brasil. Odiava ter que decorar datas, eventos que cairiam nas provas. É, pelo menos na minha época – não sei se hoje isso mudou – a gente tinha que decorar as coisas, e confesso que passei a gostar de história (do Brasil e História Geral) depois que saí do universo escolar (e de cursinho).

Aos 15 anos, aproximadamente, peguei um livro “espírita” para ler: O chanceler de ferro do Antigo Egito. Achei tudo muito impressionante. Tudo que tinham me passado, às vezes em uma aula chata, eu vi de novo, sob o pano de fundo de uma história de ficção. Mas uma coisa que sempre me intrigou (e acho que não só a mim), é a discussão entre geólogos e arqueólogos sobre a idade das pirâmides da cidade de Gizé, no Egito, e sua esfinge. Pra vocês verem: nos disseram que eram monumentos “recentes”, de uns 4, 3 mil anos antes de Cristo pra cá. Só que os geólogos discordam completamente dessa datação, que para eles é ridícula e manipulativa – pois estudos feitos nas rochas que serviram para construir essas obras são muito, mas muito mais antigas do que a “arqueologia oficial” menciona.

Outros lugares intrigantes do mundo, como Machu Picchu e esse monte de ruínas de “cidades perdidas” das Américas também foram tidas como mais recentes do que supostamente são. Até hoje ninguém sabe como certos povos indígenas apareceram no continente ou desapareceram dele. Ninguém sabe explicar para que servem muitas construções megalíticas aqui no nosso continente.

Atravessando o globo, temos muitos outros locais. Como, por exemplo, a região do atual Iraque – a antiga Suméria, a região entre rios (mesopotâmia). O que vocês se lembram de ter aprendido sobre essa civilização? Código de Hamurabi, Babilônia (que muitos conheceram pelo livro chamado “Bíblia Sagrada”), “um monte de deuses”, o que mais? Mais nada, né? Pelo menos eu não me lembro de mais nada que aprendi nas épocas de escola. Só que o tal código famoso do Hamurabi já pertence a um período mais tardio da cultura suméria.

Zigurates. Eis uma palavra que me era desconhecida. Zigurates são as pirâmides de tijolos de argila que eram construídas na antiga suméria. Mais um povo com “mania” de fazer pirâmide. E claro, até hoje ninguém sabe realmente qual é a função de uma pirâmide, porque nunca foi encontrado um faraó ou algo do tipo dentro de uma (pelo menos das do Egito).

Enfim, todo esse “blábláblá” foi para dizer o quão impressionada fiquei ao ler “Os livros perdidos de Enki”. Claro que não li somente esse livro do autor Zecharia Sitchin, na verdade comecei com “O 12º planeta”, e a partir de então devorei todos os outros. Só para contextualizar: Sitchin é um russo (na verdade, nasceu no Azerbaijão) com ascendência judia que estudou várias línguas, inclusive o aramaico e o hebraico. Ele foi a vários museus do mundo onde se encontravam as tais “tábulas de argila” encontradas em escavações no Oriente Médio durante séculos. Sitchin diz (nos prólogos de seus livros) que quando estudava a Bíblia em hebraico, ficou intrigado com algumas frases erroneamente traduzidas para nós, pobres mortais que não sabemos lhufas dessa língua. No original, fomos feitos não a imagem e semelhança de um deus, mas a imagem e semelhança de “nós”, deuses no plural. E em várias passagens ele encontrou esses “erros de tradução” (ou talvez acertos de manipulação) e começou a se questionar a respeito daquilo. E também sobre outros “livros” a que os escritos faziam referência, que nunca foram encontrados ou que eram apócrifos. E todas essas questões o levaram à civilização suméria e daí a decifrar sua escrita – a cuneiforme, lembram?

Como não quero estragar a surpresa das pessoas que ainda não tiveram a oportunidade de ler esses livros, quero dizer que estou indignada com nossa educação. Como nossos professores não conheciam esse “cara”? Por que nunca nos contaram a outra versão da história?

Esqueçam tudo que aprenderam em História na escola. Ou até na faculdade. E esqueçam também o que foi introjetado no seu cérebro sobre religião. Porque se realmente a versão primeira, a versão suméria estiver correta – e ela realmente tapa muitos “buracos” na confusa história oficial (só por curiosidade, pesquisem no Google sobre minas de ouro com mais de 100 mil anos na região sul da África e sobre lendas incas, maias e astecas), toda a concepção que nos foi passada de deus, de divindade, está fadada a acabar (e espero mesmo que um dia deus seja desmistificado!).

2 comentários:

  1. Como obra literária achei péssima.
    Não sei se é costume de uma escrita mais linear ou simplesmente falta de estratégia do autor para deixar a história mais envolvente, o fato é que as informações foram colocadas de forma que alguém que não tivesse conhecimento prévio - como eu - ficasse completamente perdido.
    Não cheguei a terminar de ler o livro. Parei na página 51.
    Depoooooooois que vc me contou a história, baseada em outras obras que vc leu, que comecei a achar interessante, mas a narrativa encalacrou tudo.
    Como obra literária eu enquadraria na classificação de "Nenly e Nenlerei"!

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  2. "Ascendência judia" ficou estranho...

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