Meu primeiro contato com Emily Brontë foi na infância. Não, não li nenhum de seus escritos, mas sim, sobre sua história (claro, que depois de passados muitos anos eu não lembro). Minha mãe tem uma coleção chamada Mulheres Imortais, que são 3 livros que reúnem a biografia de mulheres famosas. Eu adorava ver as gravuras, mas com o passar do tempo acabei me interessando também pelos textos.
Enfim! Até há pouco tempo ainda não tinha me interessado pela obra de Brontë, apesar de ouvir pra lá e cá o tal do O Morro dos Ventos Uivantes. Tem, inclusive, várias versões para o cinema que até já passaram na televisão.
Produção estadunidense de 1992 (imagem do endereço Adoro Cinema).
Sabendo que uma conhecida virtual morre de amores por esse livro (já leu até na versão original), pensei: um dia eu também tenho que ler. Depois de um bom tempo me lembrei disso e fui atrás. Confesso que ainda ficou encalhado uns meses, até que decidi tirá-lo do limbo. Por que não? Deve ser ótimo!
Conversei com minha irmã e decidi que esse seria o livro do mês de junho (estamos atrasadas apenas meio ano, devido a compromissos pessoais). De repente fico sabendo que muitos miguxos fãs de Crepúsculo leram O Morro porque diz que era o livro preferido de uma personagem lá. Minha vontade foi por água a baixo, mas como já tinha publicado no blog que seria o próximo livro, tive que ler, mesmo sem vontade alguma.
Bom, O Morro dos Ventos Uivantes não tem uma linguagem complicada (óbvio que li já traduzido para o português), a leitura é tranquila e rápida, flui muito bem! Também achei interessante a história, o jeito em que foi narrada, de forma indireta por um visitante daquelas paragens. Tudo ótimo, se em a certa altura da leitura eu não me enchesse das birras, pitis e chatice das personagens! Um bando de mulher chata e mimada (e alguns homens também). Aí me deu um tédio enorme, mas fui até o fim.
Se você não tem saco para ler histórias de amor melosas/platônicas/insistentes com personagens engomadinhos, histéricos (no sentido clínico e popular) e cheios de não-me-toques, fuja desse livro. Fiquei com raiva pelo Heathcliff desperdiçar a vida por causa da mala da Catherine e uma vontade imensa de enforcar a criada deles, que deixou várias confusões tomarem proporções imensas.
E é por isso que eu não me animei a assistir as versões para o cinema...
Eu AMO esse livro, rs. Adoro os personagens, apesar de todos os seus defeitos astronômicos e pelo fato de ter virado "modinha" após Crepúsculo (até tentaram me vender o livro com a capa parecida com a da saga Crepúsculo, que era mil vezes mais caro que a versão pocket ¬¬). Eu assisti a adaptação de 1939 e é terrível, não capta nem um pouco a complexidade dos personagens. ~: Acabei encontrando na locadora uma versão teen realizada pela MTV americana, mas nem me arrisquei, apesar da vontade. x:
ResponderExcluirVersão teen da MTV americana? Acho que fez bem em não ver, ia passar raiva, hahaha.
ResponderExcluirHahaha! Verdade.
ResponderExcluirAh, tá rolando sorteio lá no blog. Mandei e-mail para todos os sites que você me mandou daquela vez (obrigada mais uma vez). Se você ainda não leu o livro Talvez uma história de amor, acho que vai gostar bastante. ^^
CADÊ O LIVRO DO MÊS DE JULHO, DONA THAYS?!
ResponderExcluirAh, pára de ser malamada que nem foi tão ruim assim! *8X
ResponderExcluirAchei, inclusive, muito legal o fato da autora ter apenas 29 anos quando publicou o livro e ainda num período tão complicado pras mulheres se exporem nos espaços públicos.
Ainda acho que houve falha na construção da primeira Catherine e que Brontë deixou de trabalhar bem um ou outro personagem como o Hindley.
Não achei entediante...
Acho que corresponde bem ao período em que ela escreve (creio até que ela demonstrou ser "ousada" por não colocar nenhum personagem, nem a mocinha da história, como 100% bons - embora ela avacalhe com o Heathcliff).
Ah! Se alguém me provar que a autora citou a gravidez da primeira Cathy antes dela parir, por favor, me diga o nome da página, pois fiquei completamente surpresa ao ver o nascimento da 2ª Cathy sem ao menos terem colocado a gestação como algo relevante!
ResponderExcluirMalamada??? ME HUMILHANDO PUBLICAMENTE, NÉ? Agora vou ficar doente e morrer! (entrando no clima).
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